Arnaldo Terra

Primeiros acordes saí­ram aos quatro anos de idade.

Arnaldo Garcia de Souza é nascido em Belo Horizonte, e há 30 anos mora em Uberlândia. Autodidata, tirou o primeiro som de violão aos 4 anos, quando ganhou um instrumento de plástico da mãe. O dom foi descoberto pela famí­lia, quando ele pegou o violão da irmã mais velha, guardado no quarto do pais - local com entrada proibida para as crianças. "Quando olhei, estava meu pai, minha mãe e minha irmã olhando. Chorei para fugir do castigo e eles começaram a rir. Então ganhei meu violão", disse Arnaldo, que toca profissionalmente há 20 anos.

O CD instrumental "Arnaldo Terra" foi gravado em 2010, durante problemas pessoais, como uma doença grave de um dos filhos e a morte de uma irmã. "Eu levava o violão para o hospital. Um dia de madrugada, uma senhora internada saiu do quarto e disse que minha música estava ajudando ela e que Deus abençoaria meu filho", disse o músico.

Para este ano, as expectativas são melhores, tendo ele até recebido um convite para tocar na Bélgica (Bruxelas).

Os dedos ágeis, que juntos fazem o som de uma banda inteira, com estilo próprio e a técnica diferenciada de tocar violão, dessa vez em um trabalho autoral. O CD Instrumental de Arnaldo Terra, com 10 faixas, é um apanhado de anos de estudos e pesquisas junto ao violão. As músicas passam por vários estilos. O chorinho na música "Choro Sem Medo", em que com o violão, Arnaldo Terra faz o som de um cavaquinho. O "Samba Jazz", dessa vez com destaque para o contrabaixo, a flamenca "Udi Line", além de rock, clássico e outros. ARNALDO faz vários sons no violão, tirar ainda cuí­ca, berimbau, percussão, fazendo algo bem eclético e não enjoativo,para as pessoas.

A canção carro-chefe "Arco Íris" é a primeira faixa, tocada em 2005, na rede Globo, durante o "Programa do Jô", que ovacionou o cantor e o chamou de Arnaldo "Fera". "Essa é minha obra prima. Faço oito técnicas diferentes tocadas com a mão direita".

A intenção de Arnaldo Terra é agora gravar um DVD com as mesmas músicas,Porque ninguém acredita que ele tira o som de tantos instrumentos em um violão só, onde o cantor gravou todo o trabalho em quatro horas, sem repetição.

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